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Codominância, Herança Intermediária e Letalidade

Codominância, Herança Intermediária e Letalidade

Nos experimentos de Mendel sobre a transmissão hereditária da característica cor para ervilhas, Mendel observou que a presença de um único alelo (fator) dominante (V) era capaz de determinar o fenótipo das plantas como produtoras de ervilhas amarelas (VV ou Vv)

Assim, as plantas estudadas só apresentariam o fenótipo verde recessivo na ausência de alelos dominantes, ou seja, caso possuíssem o genótipo (vv). No entanto, nem toda característica é determinada por este padrão que é conhecido como dominância completa. Aqui estudaremos outras três situações: codominância, dominância intermediária e letalidade.

CODOMINÂNCIA

Algumas características, como o tipo sanguíneo MN, dependem igualmente dos dois alelos para a determinação do fenótipo heterozigótico. Isso significa dizer que não há alelo dominante ou recessivo, mas que ambos apresentam o mesmo peso na determinação fenotípica. Ainda que esta tipagem sanguínea seja pouco utilizada na rotina clínica, é um bom exemplo de codominância.

Indivíduos com genótipo LM LM apresentam um fenótipo conhecido como sangue tipo M. Indivíduos com genótipo LN LN, por outro lado, apresentam tipo sanguíneo N. Porém, quando ocorre o cruzamento genético destes homozigotos, cada um transmite um de seus alelos, formando um genótipo heterozigoto LN LN , cujo fenótipo também recebe o mesmo nome – tipo sanguíneo MN. Como esta característica não obedece à dominância completa, um indivíduo heterozigótico não apresenta fenótipo M ou fenótipo N, mas um terceiro tipo de fenótipo, conhecido como MN. Este fenótipo resulta da manifestação dos fenótipos M e N, anteriormente citados, ao mesmo tempo e de maneira independente.

DOMINÂNCIA INTERMEDIÁRIA

Há situações em que os dois alelos de um gene se complementam na determinação de um genótipo intermediário em organismos heterozigóticos. Algumas flores, por exemplo, apresentam duas ou mais colorações, como vermelho e branco. Plantas vermelhas são necessariamente homozigóticas (VV), enquanto plantas brancas são obrigatoriamente homozigóticas (BB). Quando uma planta apresenta os dois alelos, V e B, simultaneamente, suas flores apresentam coloração rósea.

Uma boa pista de que estamos trabalhando com uma característica determinada por dominância intermediária, e não por dominância completa, envolve a descrição de três diferentes fenótipos, sendo cada um deles relacionado a um genótipo. O cruzamento entre as chamadas “flores maravilhas” (Mirabilis jalapa) ilustra um caso de dominância intermediária no qual indivíduos heterozigotos manifestam os dois fenótipos ao mesmo tempo, porém de forma dependente e misturada.

LETALIDADE

Alguns genes apresentam produtos que inviabilizam o desenvolvimento de um organismo. Isto pode ocorrer antes ou depois de sua maturidade reprodutiva, mas em ambos os casos, caracteriza um quadro de letalidade.

Este tipo de situação sempre atinge organismos homozigotos – dependendo do caso, podendo ser aqueles dominantes ou recessivos. É o caso da determinação da cor de camundongos, onde observamos alguns animais de coloração mais escura (aguti) e outros mais amarelados. Analise a imagem a seguir.

Caso a determinação da cor destes camundongos obedecesse à dominância completa, o cruzamento entre dois animais de coloração amarelada (Kk) deveria resultar em uma proporção fenotípica de três animais amarelos para cada animal aguti. No entanto, a proporção observada é de dois animais amarelos para cada aguti. Este desvio é um sinal clássico de que estejamos trabalhando com genes letais. Isto ocorre porque animais homozigotos dominantes (KK) não completam seu desenvolvimento embrionário pelo acúmulo de subprodutos tóxicos oriundos do metabolismo do pigmento da pelagem, assim, não podem ser contabilizados. Os animais que sobrevivem são aqueles de genótipo heterozigótico (Kk) e fenótipo amarelo, ou aqueles de genótipo homozigótico recessivo (kk) e fenótipo aguti.

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