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ROMANTISMO

ROMANTISMO

Aprenda sobre Romantismo.

MOMENTO HISTÓRICO

A ascensão da burguesia europeia é um processo que teve início no século XVI culminando na Revolução Francesa, de 1789. Na França, a derrota da aristocracia permitiu não só extinguir os privilégios da nobreza e do clero, mas, sobretudo, derrubar as barreiras então existentes entre as classes sociais. Com isso, surgiu uma nova concepção de mundo, de sociedade e do próprio homem, baseada na livre iniciativa, exaltando a audácia, a competência e os méritos de cada indivíduo, independentemente de seus títulos e seus antepassados.

O período, especialmente o último quarto do século XVII, foi bastante agitado politicamente, merecendo destaque três momentos importantes: Revolução Industrial, a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos.

A Revolução Industrial teve papel importante na modificação dos meios de produção e foi um dos fatores que possibilitou a ascensão econômico-financeira da burguesia, especialmente na Inglaterra. O processo de industrialização modificou as antigas relações econômicas e estabeleceu em toda a Europa outros modelos de pensamento e cultura, baseados na visão de uma nova classe dominante, a burguesia industrial.

A burguesia, que já tinha o poder econômico em suas mãos, passou a ambicionar também o poder político destacando-se cada vez mais no quadro social. Isso explica a intensa intervenção na cultura da época, buscando a modificação de padrões, possibilitando um novo status quo, dessa vez favorável ao modelo burguês.

A Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos explicitam de maneira categórica e factual os ideais liberais e até onde iria o ímpeto burguês pela conquista de maior espaço político. Estava derrotado o absolutismo monárquico e sua visão feudal do mundo.

HOUËL, Jean-Pierre. A tomada da Bastilha, 1789

A figura acima representa a HOUËL, Jean-Pierre. A tomada da Bastilha, 1789.

Como efeito dessa mudança de visão, a liberdade de expressão ganhou vida, possibilitando o surgimento de escritores, dizendo o que pensam, refletindo sobre a vida e criando novos mundos. Por meio do esforço de alfabetização empreendido pelos revolucionários, todo cidadão ganhou acesso à leitura, levando ao surgimento de um novo público leitor, diversificado e sem nenhuma identificação com a arte neoclássica que predominava anteriormente. A arte também se tornava mercadoria.

A consciência da liberdade criou no interior de cada artista um sentimento de alívio e euforia, já que não havia mecenas aos quais deviam sujeitar sua arte. Por outro lado, surgiu também o temor, por estar lançado em um mercado desconhecido. A exaltação do caráter quase sagrado da obra de arte criou a contradição entre a concepção artística e sua participação no mundo dos negócios.

O Romantismo é, sem dúvida a expressão artística da sociedade burguesa, uma espécie de liberalismo na literatura. É um estilo comprometido com a nova visão de mundo, uma arte da burguesia, pela burguesia, para a burguesia.

O PENSAMENTO ROMÂNTICO

A construção do pensamento romântico incorporou as visões dos grandes pensadores burgueses da época. A teoria do “bom selvagem”, defendida pelo filósofo Jean-Jacques Russeau, bem como a valorização dos elementos folclóricos, nacionais e populares em contraposição ao universalismo clássico, defendido pelo movimento alemão Tempestade e Ímpeto, são exemplos de como o Romantismo espelhava de maneira cristalina o pensamento burguês.

No plano estético específico do Romantismo, a contribuição de Johann Wolfgang Göethe é de fundamental importância, pois introduz as bases de um novo espírito de época: o exagero da imaginação e o transbordamento dos sentimentos. Seu romance Werther, que em parte era autobiográfico, conta os sofrimentos do jovem personagem-título.

AMBERG, Wilhelm. Jovens lendo Werther de Goethe, 1870.

A figura acima representa a AMBERG, Wilhelm. Jovens lendo Werther de Goethe, 1870.

A história, violentamente romântica, combina paixão e morte, explora o conflito por que passa o rapaz, loucamente apaixonado por uma moça comprometida. Werther, sentindo-se culpado pela paixão proibida, muda-se para outra região em busca de calar seus sentimentos. Todavia, sua paixão lhe vence e o faz regressar ao lugar de toda sua dor: sua amada, antes até mesmo receptiva ao sentimento do rapaz, mostra-se constrangida e nervosa. Seu marido toma-se de ciúmes por Werther que, apesar de perceber, continua fazendo a corte platônica de sua amada. No último encontro, os amantes se beijam, mas sua amada o repele, entre o amor e a cólera, dizendo que nunca mais quer vê-lo. Assim, atormentado, Werther se convence da impossibilidade da concretização de seu amor, restando-lhe uma única alternativa, o suicídio.

O romance de Göethe torna-se um verdadeiro marco do Romantismo, obtendo uma enorme repercussão em toda a Europa. Mais ainda, a obra desencadeia uma onda de suicídios na Europa, causados pela identificação dos jovens leitores com a paixão não correspondida de Werther, chegando a ser proibida em alguns países.

ALÉM DAS FOLHAS DE PAPEL

O Romantismo não foi um movimento exclusivamente literário, manifestando-se na música, através de grandes compositores como Beethoven e Tchaikovsky. A democratização da cultura atingiu também a música, fazendo surgir os concertos para o grande público. A ópera popularizou-se de maneira espantosa, reunindo a música e o teatro, especialmente na Itália, com Verdi e na Alemanha, com Wagner.

Nas artes plásticas, pintores como Géricault, Delacroix e Hayez, entre tantos outros, demonstraram o sentimentalismo e o nacionalismo, por meio de contrastes violentos de luz e sombra e de distribuição intensa das cores.

DELACROIX, Eugène. A liberdade guiando o povo, 1830.

A figura acima representa DELACROIX, Eugène. A liberdade guiando o povo, 1830.

O termo romântico, que desde o início do século XVIII já ganhava espaço no vocabulário francês referindo-se ao romance como gênero narrativo, ganhou novos sentidos, separando o romanesco (relativo ao romance) e romântico (aplicado a paisagens e estados de espírito). Por fim, o termo Romantismo, indicador do período artístico, surgiu na Alemanha, disseminando-se pelo resto do mundo com o sentido de anticlássico. Sem sombra de dúvida, o Romantismo constitui-se em uma poderosa e revolução artística que alteraria para sempre a cultura ocidental.

CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO

A arte clássica sempre sujeitou-se a normas, padrões e modelos preestabelecidos. Mas, com a liberdade de expressão alcançada pela sociedade burguesa, todas as fôrmas temáticas e obrigações estéticas foram destruídas. A partir desse momento, qualquer pessoa poderia elaborar objetos artísticos, obedecendo apenas aos comandos de sua própria inspiração. É evidente que tal liberação romântica foi parcial, já que o pensamento e comportamento da época provocaram inibições, repressões e estilos que se transformaram em “novas regras” para o ato escrever.

Individualismo e subjetivismo

A nova concepção burguesa do homem e da sociedade valorizou a expressão individual, a iniciativa, a concorrência, baseando-se nas chances de autorrealização do indivíduo. O Romantismo, reflexo de tal pensamento, valorizou o particular, o singular, as individualidades.

Não são raras as vezes que a figura do poeta foi divinizada, tornando-se a expressão de um ser diferente, tocado pelos deuses da inspiração, que o levam à criação artística. Contudo, essa expressão individual levou por outras vezes a um poeta com alma esmagada pela solidão e pela brutalidade do mundo. Muita dessa concepção advém da desilusão com a nova sociedade, de uma percepção da mediocridade burguesa, voltada apenas para o acúmulo de capitais.

Essa melancolia, que traduz na expressão dos poetas, introduziu a valorização do lado sombrio e inútil da existência, características românticas que persistem até os dias de hoje. Por fim, há artistas que não se encaixam no mundo em que vivem, fechando-se em si mesmos, em uma espécie de compensação. Daí surgem as sensações de estranhamento, as ameaças de caos, os estados de êxtase, uma personagem angustiada, orgulhosamente afirmativa de sua imagem e, ao mesmo tempo, infantil, incapaz de transformar o mundo.

A figura acima representa GÉRICAULT, Théodore. A balsa da Medusa, 1818-1819.

Sentimentalismo

Não há dúvida de que os sentimentos no Romantismo foram mais importantes do que a racionalidade. Só há sentido na existência se esta guiar-se e desenvolver-se sob o domínio dos sentimentos. Os românticos apresentaram obsessões sentimentais que acabaram por dar uma nova significação às paixões humanas: um amor profundo, intenso, delicado, mas desmedido e arrebatador; um amor ideal e infinito, exclusivo e febril, que persiste ainda na mente de muitos apaixonados do século XXI.

HAYEZ, Francesco. O beijo, 1857

A figura acima representa HAYEZ, Francesco. O beijo, 1857.

Culto à natureza

O culto à natureza é uma das características mais marcantes da estética romântica, pois a natureza exerce profundo fascínio sobre os escritores, que nela enxergam o oposto da civilização que os oprime. Esse encontro com a natureza ganha ares de reencontro com o próprio eu, aumentando a sensibilidade, relacionando-a com seu próprio mundo interior.

Os poetas românticos produzem uma subjetivização do mundo natural, no qual tais elementos apresentam significação poética, sejam as horas do dia, as estações do ano, o sol, a lua, a chuva, o mar, a montanha, a floresta ou o campo; não se tratam de simples cenários, mas de um magnífico espetáculo que traduz os dramas humanos. A natureza humaniza-se ou, até mesmo, diviniza-se. Os eventos naturais servem para indicar estados de espírito e sentimentos, funcionando como um prolongamento do eu: a chuva pode ser a extensão do choro do poeta, e assim por diante.

Além disso, não desprendendo-se de algumas características clássicas e neoclássicas, a natureza pode surgir também como confidente e musa de inspirações. É como uma mãe que protege seu filho dos desconcertos do universo, das desventuras da vida e o consola nos momentos de tristeza.

Excentricidade

O Romantismo tem predileção pelo exótico, pelo excêntrico, chegando a beirar o melodramático, o mórbido, o grotesco ou o histérico. Assim, não são incomuns temas trágicos, catástrofes, monstros e seres fantásticos.

A figura acima representa LEIGHTON, Frederic. O pescador e a sereia, 1856-1858.

Evasão

O artista romântico mostra-se inconformado com o mundo em que vive, por isso é comum que busque escapar dele de alguma forma. Já que a sociedade não quer escutá-lo ou compreendê-lo, já que não consegue mudar seu destino, resta ao poeta apenas a fuga. Essa tentativa pode se manifestar de diversas formas, por isso as diversas formas de evasão: o sonho, a fantasia, o culto do passado, a infância e, por fim, a morte.

A forma mais comum de evasão é baseada no princípio da fantasia. O artista cria universos imaginários onde pode encontrar tudo aquilo que lhe falta ou lhe é negado pela sociedade real. O sonho não é somente uma fonte de inspirar a criação artística, senão também uma forma de resposta aos problemas do mundo.

A figura acima representa FRIEDERICH, Caspar David. O peregrino sobre o mar de névoa, 1818.

Essa forma idealizada de escapar do mundo real pode ganhar ares de exagero, como no “mal do século”, uma espécie de “enfermidade moral” pela qual passam os poetas. Essa “doença” do espírito é resultado do tédio, do aborrecimento provocado pela percepção de que não há grandeza alguma na existência cotidiana, isto é, na própria mediocridade da vida burguesa e, também, no vazio dos corações juvenis.

Para escapar de seu tempo, o romântico pode também encontrar no passado os ideais sublimes e os valores modelares que faltam à sociedade em que vive. Essa evasão pode se dar por meio da volta a um passado histórico, grandioso, mitificado por heróis e perfeições; ou de maneira individual, valorizando a infância, época em que os problemas não existiam e a vida era simples e plena de felicidade.

A ESTÉTICA ROMÂNTICA

A expressão artística romântica privilegia a inspiração em lugar da pesquisa formal. Por isso, a poesia não apresenta um padrão métrico, rítmico e rímico, indicando a liberdade de composição conquistada pelos poetas. Os adjetivos são usados de maneira emblemática, ampliando a conotação emotiva das palavras, de forma a criar idealizações na linguagem que possam traduzir o exagero temático a que se propõem os artistas.

A exaltação retórica vem acompanhada por uma enxurrada de interjeições e exclamações, contribuindo para a impressão de uma linguagem grandiloquente, de ênfase declamatória e que está sempre em busca do sublime. A utilização de metáforas, hipérboles e outras figuras é recorrente tanto na poesia quanto na prosa, que chega, por vezes, a aproximar um gênero de outro. As imagens são criadas com simbologia própria, predominando elementos extraídos de fenômenos naturais e de suas paisagens, como florestas, rios caudalosos, tempestades, tufões etc.

A figura acima representa CABANEL, Alexandre. Ophelia, 1883.

O ROMANTISMO NO BRASIL

O Romantismo brasileiro nasce das possibilidades que surgem com a chegada da família real em 1808. A urbanização do Rio de Janeiro e o contato com a corte propiciam o campo necessário à divulgação das influências europeias. Tais ideais de autonomia e respirando-se um ar notadamente nacionalista, a colônia caminhava rumo a sua independência.

Após a Independência, cresce ainda mais o sentimento nacionalista e intensificam-se tendências já cultivadas na Europa, como a busca do passado histórico e a exaltação da natureza. Aliado a esses fatores, havia enorme interesse da novo governo em ofuscar as crises sociais, financeiras e econômicas geradas por nossa separação da corte portuguesa.

A figura acima representa DEBRET, Jean-Baptiste. Coroação de D. Pedro I, 1828.

A política nacional passava por um momento conturbado: o autoritarismo de D. Pedro I, representada pela dissolução do Congresso e pela outorga de uma Constituição, a luta pelo trono português que acaba por aclamá-lo Pedro IV, a Confederação do Equador e a abdicação. Sem contar o assassinato de Líbero Badaró, o período regencial e a prematura maioridade de D. Pedro II.

Contudo, a independência política teve suas consequências socioculturais: surgem as instituições universitárias e um público leitor. Os escritores são os principais intérpretes dos anseios desse novo quadro social. E foi assim, nos folhetins que o Romantismo ganhou corpo e conquistou mentes e corações dessa nova geração leitora, formada, em especial, por senhoras ricas da sociedade e estudantes que agora fervilhavam na capital.

Os valores do Romantismo europeu adequavam-se às exigências ideológicas dos escritores brasileiros, opondo-se à arte clássica, que, por estas terras, era sinônimo de dominação portuguesa. O Romantismo voltava-se para a natureza, para o exótico, encontrando aqui uma natureza exuberante, própria à grandiloquência do estilo. Tudo contribuía para os maiores delírios ufanistas que uma jovem pátria poderia proporcionar.

A figura acima representa PORTO-ALEGRE, Araújo. Selva brasileira, sem data.

GÊNESE ROMÂNTICO

A publicação, em Paris, da revista Niterói (1836) foi o grande passo para a deflagração do movimento romântico. A revista estampava em sua primeira página: “Tudo pelo Brasil e para o Brasil”. A produção foi elaborada por intelectuais que estudavam na Europa, propondo a investigação “das letras, artes e ciências brasilienses”. Um desses jovens, Gonçalves de Magalhães, lançaria no mesmo ano o livro que é considerado o marco do Romantismo no Brasil: Suspiros poéticos e saudades.

A figura acima representa a Capa da revista Niterói, publicada em Paris no ano de 1836.

Contudo, o projeto dos autores românticos não se realizou completamente, já que seus princípios “nacionalistas” estavam, em maior ou menor grau, comprometidos com uma visão europeia de mundo. Esse nacionalismo, feito de imagens exteriores, continha mais paisagem do que qualquer ideologia.

Além disso, os escritores desse primeiro momento viviam à sombra do poder, exercendo importantes cargos políticos, como ministros, secretários, embaixadores, burocratas do alto escalão. Esse fato certamente os comprometeu com a classe dominante, daí fugirem da escravidão e da pobreza, ignorando os privilégios das elites e a miséria das ruas, ou mesmo a violência que já se espalhava pelas ruas das nossas cidades. Talvez tenha sido esse um pensamento de mercado, tendo em vista que ele apenas correspondiam às expectativas de seus leitores. A celebração do idílio e da natureza, a mitificação das regiões e do índio, criava uma arte conservadora, muito ao gosto do público que a consumia.

AS FASES ROMÂNTICAS

O estudo do Romantismo pode ser divido em três gerações distintas, sem que isso signifique uma separação rígida entre elas. Devemos entender que cada autor passeia pelas gerações assumindo com maior ou menor intensidade características em voga na época. É fundamental perceber que há também uma grande diferença entre as obras produzidas em prosa e poesia, já que adotam características distintas, atendendo a interesses específicos no quadro de leitores.

Esses três momentos distintos caracterizam-se por apresentar temas e visões de mundo diferenciadas. Cada geração assume uma perspectiva própria, embora sejam todas elas marcadas pelo caráter romântico. Contudo, os elementos que definem cada uma delas não lhes são exclusivos, demonstrando pontos de contato de forma bastante acentuada.

A primeira geração é chamada de nacionalista ou de indianista. Nela, revela-se com intensidade o sentimento nacionalista, marcadamente a saudade da Pátria, a valorização da natureza, um retorno à religiosidade cristã. Além disso desenvolve-se uma espécie de novo amor cortês, platônico e impossível, retomando as novelas de cavalaria europeias da Idade Média. O índio surge nesse contexto como o verdadeiro herói nacional, muito em razão de substituir figura do cavaleiro medieval, inexistente na história brasileira. Esse índio apresenta valores clássicos e comportamento europeu.

A segunda geração, subjetivista, ficou conhecida como Ultrarromantismo ou Mal-do-século. Influenciados pelo poeta Inglês Lord Byron, a geração também leva a alcunha de byronista. Os poetas ultrarromânticos abordavam os temas do tédio, da morte, do suicídio, das sombras, da dor e do sofrimento. O medo de amar era constante e levava à evasão poética. Tais fugas levavam a lugares exóticos, à própria infância e, mais comumente, à morte.

A figura acima representa PHILLIPS, Thomas. Lord Byron em trajes albaneses, 1813.

A terceira geração é marcada por uma forte preocupação social, influenciada pelos movimentos abolicionista e republicano que ganhavam força no cenário político. A geração condoreira, como ficou conhecida, faz a denúncia da escravidão, defende as causas humanitárias, canta a liberdade, opõe-se à monarquia. No campo dos sentimentos, a sensualidade volta à tona e surge um amor erótico, possível de se realizar. É, em verdade, um momento de transição do Romantismo para o movimento Realista que já começa a se manifestar em alguns autores.

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