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O 10 ERROS MAIS COMUNS NO ENEM

Fazer uma prova é bem mais do que apenas preparar-se estudando os conteúdos. Para obter-se um bom resultado é necessário conhecer a prova e evitar seus erros mais comuns. Listamos aqui alguns desses erros, esperando que isso alerte os candidatos e consiga evitar falhas já conhecidas.

NÃO CONHECER A ESTRUTURA DAS QUESTÕES

As questões do Enem são formuladas a partir de uma estrutura conhecida, o que pode facilitar sua resolução. Há sempre um texto-base que apresenta uma situação-problema sobre a qual o candidato é convidado a intervir.

O enunciado orienta a leitura do texto-base apresentado, ressaltando os pontos que deverão ser observados na busca pela solução. O enunciado nunca apresenta elementos diferentes daqueles do texto-base, assim como não introduz qualquer assunto novo dentro do entendimento do texto-base. É uma parte que situa o texto e o relaciona com o problema que se propõe ao candidato.

Uma estratégia interessante é perceber que as respostas corretas sempre estão relacionadas aos textos-base e aos enunciados. Assim, não dá para ignorar o texto ou o enunciado achando que o ganho de tempo indo direto para as alternativas é vantajoso. Deve-se marcar o texto-base, em especial identificando aquilo que foi ressaltado pelo enunciado, pois a resposta deve estar relacionada a esses elementos.

CONFUNDIR-SE COM DISTRATORES

Todas as alternativas que não são a resposta correta, são chamados de distratores. Essas alternativas baseiam-se em erros comuns cometidos pelos alunos ao longo da vida escolar. Nunca aparecem com informações absurdas, mas como caminhos a que um candidato possa chegar no desenvolvimento da solução.

Normalmente, um distrator de item da prova de linguagens pode apresentar as seguintes características:

a) Informação a mais

A alternativa apresenta informações, verdadeiras ou não, que não fazem parte do texto-base, do contexto relativo à questão ou de inferência possível.

b) Informação a menos

A alternativa apresenta informações insuficientes para solucionar o problema apresentado.

c) Informação discordante

A alternativa apresenta uma informação que contraria aquelas expostas no texto-base ou no contexto da questão.

Uma das formas de identificar um distrator é tentar elaborar justificativas para cada alternativa, “explicando” porque aquela seria a resposta. Todas as alternativas que não puderem ser justificadas, serão distratores.

IGNORAR ELEMENTOS NÃO VERBAIS

É comum nas questões do ENEM que o texto-base apresente-se como um texto misto, isto é, contendo elementos verbais e não verbais. Quadrinhos, charges e publicidades são gêneros muito utilizados pela prova e têm como característica a linguagem não verbal.

Entretanto, muitos candidatos atêm-se apenas àquelas informações escritas, não dando tanto atenção assim às imagens. Esse é um erro comum e acaba levando à perda de muitas questões no exame.

As imagens não são apenas um “complemento” do texto, muitas vezes, elas são a chave para a compreensão da mensagem. Em histórias em quadrinhos, por exemplo, elas indicam a atitude do falante quanto aquele enunciado: o formato dos balões, a tipologia das letras utilizadas, as expressões faciais e mesmo os gestos (como apontar para algum lugar etc.) contextualizam a sentença proferida dentro daquela situação de emissão.

Em charges, é fundamental a identificação dos elementos não verbais que contextualizam a situação. Reconhecer o personagem, a ação que está se desenrolando ou o cenário onde acontece são elementos que revelam as razões da crítica que está sendo apresentada pela charge.

No caso das publicidades, as imagens normalmente se relacionam de maneira metafórica ao que é dito, sendo um potente auxiliar para criar a atmosfera do texto que tenta convencer o leitor do que lhe é vendido ou ofertado. Como é muito comum a utilização de figuras de linguagem nesses textos, deve-se tentar relacioná-las às imagens que nele estão presentes, pois são elas que revelam os sentidos completos do que se pretende dizer.

NÃO CONTEXTUALIZAR A SOLUÇÃO

No ENEM, todas as respostas são ligadas à situação-problema apresentada. Dessa forma, as soluções devem ser possíveis na realidade e nunca se resumem a meros cálculos ou informações decoradas. Os problemas apresentados relacionam-se a questões cotidianas ou conhecidas da vida comum.

Uma das coisas a observar é que qualquer resposta deve estar presente nesse cotidiano, não podendo jamais ser absurda ou reveladora de alguma atitude que não seja aceita pela sociedade.

DECIDIR DÚVIDAS IMEDIATAMENTE

Ao realizar uma prova extensa como o ENEM, é mais do que normal que surjam questões em que haja dúvida entre alternativas. Em lugar de tomar logo uma decisão e escolher no “chute”, é uma boa prática anotar as alternativas que lhe são possíveis e deixar para decidir qual marcar posteriormente.

Isso porque como a prova coloca diversas situações-problema para medir habilidades diferentes, é possível que alguma outra questão traga alguma informação útil para outras questões, podendo, assim, ajudar na solução de uma dúvida. Não observar outras questões para construir a resolução da prova acaba sendo um erro bem comum.

ISOLAMENTO DE ALTERNATIVAS

Em outros casos, mesmo depois de realizada toda a prova, ao voltar para as questões em que haja dúvida, não se possui nenhum dado novo e a dúvida persiste. Nesses casos, uma boa técnica é comparar as alternativas que estão colocadas em dúvida com aquelas que foram descartas.

Já sabemos que há quatro distratores em cada questão. Assim, quando uma alternativa se aproxima em sentido de um distrator, ela deve também ser um distrator. Ou seja: a resposta correta é isolada, isto quer dizer, é aquela que nada tem a ver com os distratores. Um erro comum é, ao comparar as alternativas, escolher aquela que mais se repete ou que ê mais parecida com as outras. Na verdade, a resposta certa se diferencia das demais, não se aproxima.

DESISITIR DA QUESTÃO

Por muitas vezes, mesmo usando todos os recursos que encontramos, percebemos que não sabemos como resolver a questão. Na maior parte do tempo, isso acontece simplesmente porque não conhecemos o assunto, ou de forma mais direta: não sabemos a matéria cobrada na questão.

O erro que acontece aí é dos mais comuns: marcar a opção que é mais conhecida ou simplesmente desistir da questão é marcar qualquer alternativa ao acaso. Essas são duas maneiras de não aproveitar todos os recursos disponíveis para fazer a prova. Se aquilo que lhe está sendo perguntado não faz parte de seus conhecimentos, é porque aquele conteúdo não foi estudado. Dessa forma, a resposta correta para aquela pergunta pertence também ao conjunto de saberes que não foram estudados. Logo, qualquer alternativa que contenha informações conhecidas devem ser descartadas, aumentando as possibilidades de acerto.

NÃO ORIENTAR OS ESTUDOS

Estudar para o ENEM não deve se limitar a observar conteúdos e decorar fórmulas ou definições. Por mais que as questões utilizem-se dos conteúdos do Ensino Médio, elas não formam uma avaliação “para provar quem sabe mais”. A prova é elaborada para medir habilidades, isto é, a capacidade de resolver um determinado problema.

Por exemplo, uma questão pode querer medir se o candidato sabe comparar dados em um gráfico. A questão pode apresentar-se com o conteúdo matemático de matrizes, de distribuição estatística, de taxas de juros ou outro conteúdo. Porém, o mais importante será a habilidade de ler o gráfico, independentemente do que ele trate.

Claro que estudar os conteúdos auxilia no reconhecimento de alternativas e na própria familiaridade com as questões; entretanto, são as habilidades que devem ser o foco da preparação. Cada questão testa apenas uma habilidade. Você pode buscar no site do INEP a Matriz de Competências do ENEM, lá estarão todas as habilidades de cada uma das provas.

Treinar as habilidades em lugar de priorizar os conteúdos é uma forma de conseguir resultados melhores. Quando você estiver praticando com uma questão do ENEM, tente perceber a qual habilidade está relacionada, isso dará uma visão mais completa da prova, traduzindo-se em resultados mais sólidos.

COMPLICAR-SE COM A REDAÇÃO

A redação é um grande medo dos candidatos no ENEM. Deve-se começar por ela ou deixá-la para o final? Não existe uma fórmula correta, existe, por outro lado, o conhecimento que você tem de si mesmo. É difícil fazer uma redação quando se está muito nervoso. Se, no início da prova, for o seu caso, é melhor fazer algumas questões antes para “entrar no clima” e espantar a ansiedade.

Contudo, o mais importante está no treinamento. Ao longo do ano os candidatos fazem inúmeras redações, buscam temas e assuntos, mas às vezes se esquecem de uma coisa importante: como realizam a redação? Quanto tempo você leva para fazer sua redação, desde a leitura dos textos de apoio até passar a limpo? Essa é uma informação fundamental, portanto, marque sempre seu tempo quando for treinar sua redação. Não para ser mais rápido, porque não é uma corrida de automóveis, mas para ter uma noção do que vail he acontecer na prova.

Se você demora em média uma hora e meia para fazer uma redação, não imagine que, no dia da prova,  você vai fazê-la mais rápido! Não colocar em risco sua prova é conhecer seus limites e sua forma de atuar. Sabendo os procedimentos de como você faz sua redação e o quanto tempo leva, você pode calcular o tempo restante das outras provas, saber que algumas questões de alguma matéria não vão ser resolvidas da forma como deveriam ou mesmo já decidindo as questões que serão chutadas. Afinal, perder dez ou doze questões em chutes no universo de noventa questões é bem mais vantajoso do que não conseguir desenvolver bem a redação, cuja pontuação é maior do que aquelas  questões resolvidas no chute.

NÃO PLANEJAR A REALIZAÇÃO DA PROVA

A prova do ENEM não se resume em saber fazer as questões, prestar atenção às habilidades e usar as dicas que você recebeu dos professores. É uma prova com um tempo bastante curto para sua resolução e, se você não desenvolver uma estratégia para resolvê-la, você pode acabar perdendo muitos pontos de forma boba.

As questões do ENEM são classificadas basicamente em três tipos: as fáceis, médias e difíceis. Isso não quer dizer que alguma questão valha mais que outra, mas a pontuação leva em consideração a lógica do candidato: se um candidato erra várias questões fáceis relativas a uma determinada habilidade, não é coerente que ele acerte uma questão mais complexa que use essa mesma habilidade. Daí a banca conclui que houve chute aquela questão, mesmo certa, terá um valor reduzido ao final.

Ora, é como evitar essa armadilha? Simples, você deve fazer um planejamento da sua prova e colocá-lo no tempo da realização. De nada adianta resolver as 45 questões de uma das provas e acabar chutando mais da metade da outra prova.

Você deve conhecer quais as provas são mais importantes para sua universidade (muitas utilizam pesos diferentes para as provas em cada curso) e montar um estratégia que permita a você retirar o máximo da prova do ENEM, sem o risco de chutar um monte de questões pela falta de tempo.

Assim, você começa a fazer a prova pela matéria que lhe seja mais importante, realizando todas aquelas questões que você achou fácil. As questões complicadas, trabalhosas ou que lhe deixem em dúvida, você deixa para depois. Resolvidas as questões fáceis da prova mais importante, faça o mesmo com a outra prova. Pronto, você resolveu todas as questões fáceis da prova. Agora volte-se às questões deixadas para trás da prova mais importante é gaste seu tempo realizando. Aquelas em que você não encontrar solução, deixe por último, pois será melhor chutar aquelas que você não tinha qualquer certeza. Passe pela prova menos importante da resolva as mais complicadas dela diretamente. Se não souber, chute sem medo. Se ainda lhe restar tempo, volte às questões difíceis da prova principal e use os métodos de chute com calma para tentar acertar.

De uma forma ou de outra, todas as questões que você chutou e que porventura acerte não serão consideradas como chutes, pois você acertou as fáceis e uma boa parte das médias, pontuando de forma mais alta na visão global da prova.

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