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O QUE MAIS CAI NO ENEM – REVISÃO 1

Aprenda sobre Gêneros Textuais, Contexto de Circulação, Produção e Recepção de Textos

GÊNEROS TEXTUAIS

Os gêneros textuais são classificações que se fazem sobre os textos segundo algumas características comuns que apresentam em relação à linguagem, aos objetivos e ao conteúdo.

É fundamental para o correto entendimento de um texto e seu gênero considerar o contexto em que foi produzido, a função que pode vir a desempenhar e a finalidade com a qual foi produzido, já que um gênero textual pode apresentar heterogeneidade de seu discurso, o que quer dizer que pode misturar modelos descritivos a argumentativos ou narrativos, por exemplo.

Basta tomar uma receita de bolo como exemplo. A primeira parte, na qual são apresentados os ingredientes, baseia-se em um modelo descritivo. Na segunda, em que há o modo de preparo, temos um tipo injuntivo, com predominância de verbos no imperativo.

Observar o tipo da linguagem, o contexto em que circula e a finalidade para que foi produzido são as chaves para o bom entendimento dos gêneros textuais na prova do ENEM.

CONTEXTO DE CIRCULAÇÃO, PRODUÇÃO E RECEPÇÃO DE TEXTOS

O contexto de produção, recepção e circulação de textos está diretamente ligado à existência real dos textos dentro da sociedade, suas funções e meios de alcançar os objetivos. Isto se liga diretamente à identificação dos interlocutores, aos meios de circulação e aos objetivos explícitos e implícitos que o texto possui. Na verdade, a questão importante neste processo é a própria interação social mediada pelos textos e as regras que o regem, evidenciando as práticas sociais, ideologias e efeitos reais que dele advêm.

Para isso, é necessário debruçar-se sobre as situações comunicativas, identificando produtor e destinatário, o tempo e o espaço da produção daquele texto, de forma a perceber seu contexto histórico que lhe justifiquem os objetivos. Ademais, é fundamental o entendimento sobre o suporte de circulação do texto, pois disso deriva o entendimento mais profundo de seus objetivos relativos ao público leitor. Diferenciar esses suportes, como jornais escritos, textos na internet, outdoors etc., fornece uma informação importante para o entendimento das estratégias utilizadas em sua produção.

Por fim, as situações sociais de uso do texto revelam seu caráter prático, seus efeitos na vida real. Uma propaganda, uma regulamentação, uma notícia ou um romance produzem efeitos diferentes nos leitores e guardam ligação direta aos objetivos de quem o produziu, bem como na escolha da linguagem, construção e distribuição do texto na sociedade.

PROCESSOS DE INTERAÇÃO DISCURSIVA

São os recursos empregados pelo produtor de um texto para interagir diretamente com seu leitor. Não se deve confundir com as estratégias argumentativas, que são um tópico maior, já que engloba também questões relativas à apresentação de conteúdos; entretanto, a interação discursiva funciona como um mecanismo auxiliar na construção de uma ideia de mundo, argumento ou imagem que é passada ao leitor, na medida em que esses procedimentos explicitam e reforçam aquilo que é o ponto de vista apresentado pelo autor do texto.

Assim, o uso de imperativos com diversas intenções (marcando ou não afetividade, fornecendo um comando direto, induzindo a um pedido suplicante etc.), as perguntas retóricas (que levam o leitor ao ponto pretendido pelo autor) e o uso de outros processos de interlocução (como pronomes de segunda pessoa e de tratamento) são mecanismos a serem identificados para a compreensão dos objetivos textuais.

EFEITOS IRÔNICOS

A ironia, além de uma figura de linguagem, é um dos recursos mais utilizados nos textos para provocar a reflexão dos leitores. Amplamente utilizada em textos críticos, revela uma visão particular ao leitor, que deve estar apto a perceber seu conteúdo como um jogo de ideias, já que a ironia consiste em dizer algo contrário ao que realmente se quer dizer.

Também muito presente em textos publicitários, a ironia convida o leitor a refletir sobre as questões apresentadas e a criar laços com a proposta do texto. Normalmente, deve-se ter muita atenção para que as ironias não passem como elementos denotativos, que levam à uma compreensão oposta daquilo que se pretendia, de fato, no texto.

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