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PERÍODO SIMPLES II: TRANSITIVIDADE VERBAL E PREDICADO

PERÍODO SIMPLES II: TRANSITIVIDADE VERBAL E PREDICADO

Predicado é o termo de obrigatória presença na oração, o qual serve para apresentar sua declaração básica, que, normalmente, é sobre o sujeito.

Existirá predicado mesmo na ausência de um sujeito. Isto significa que o predicado é o mais essencial dos
termos: pode haver oração sem sujeito, mas jamais haverá oração sem predicado. Desta forma, pode-se afirmar que, à exceção do vocativo, tudo aquilo que não for sujeito pertencerá ao predicado. Além disso, caracteriza-se fundamentalmente pela presença explícita ou implícita de um verbo ou locução verbal. Logo, a análise do verbo faz-se fundamental para que se possa classificar o predicado, ainda que seu núcleo possa ser representado por outra classe gramatical.

PREDICAÇÃO VERBAL

A classificação do verbo faz-se, em primeiro lugar, pela análise de seus aspectos significativos, dividindo-os em verbos nocionais(também chamados de verbos de ação), que expressam uma ação propriamente dita; ou verbos relacionais (também chamados de verbos de ação), que expressam estado e têm a função de ligar o sujeito a uma qualidade que a ele se atribua.

Esquematizando a classificação dos verbos, teremos:

VERBOS NOCIONAIS OU DE AÇÃO

São aqueles que expressam alguma ação ou fenômeno. Podem ter seus significados complementados por substantivo ou pronomes; nesses casos, contudo, é importante ressaltar que o complemento desse verbo deve sofrer a ação por ele descrita. Com relação à necessidade de complementação, classificam-se os verbos em:

TRANSITIVOS

São os que exigem um complemento paciente substantivo ou pronominal. Divide-se em três tipos, dependendo da maneira como se liga aos complementos.

Transitivos diretos

São aqueles que pedem complemento não regido de preposição obrigatória. Tem a capacidade de “transitar” para a voz passiva.

“A chuva trouxe esperança e alegria.”
(Graciliano Ramos)

Transitivos indiretos

São os verbos que pedem complemento regido por preposição ou termo equivalente, como um pronome oblíquo átono, por exemplo.

“O Sem-Pernas não acreditava em nada.”
(Jorge Amado)

Transitivos diretos e indiretos

Pedem as duas espécies de complemento, ou seja, um regido por preposição obrigatória e outro não regido por preposição obrigatória.

“E eu dou o aviso a vocês.”
(Jorge Amado)

INTRANSITIVOS

Não exigem complemento substantivo, apesar de poderem exigir outros tipos de complementos circunstanciais que indiquem lugar, tempo, causa entre outros. Nesse caso, tais complementos equivalem a um advérbio.

Realmente nada aconteceu naquela tarde cinzenta de abril.
(Clarice Lispector)

VERBOS RELACIONAIS OU DE LIGAÇÃO

Veja o slogan do anúncio acima e repare que o verbo da oração não enuncia uma ação, servindo apenas para ligar o sujeito “o sabor do natal” ao adjetivo “irresistível”. Este tipo de verbo não exige uma complementação paciente, mas sim uma qualidade, um atributo do sujeito, representado por um adjetivo ou substantivo.

É comum citarem-se os verbos ser, estar, ficar e permanecer como exemplos de verbos de ligação; no entanto, não se deve decorar uma lista de verbos, mas compreender a frase por completo, já que a análise da predicação verbal depende do contexto em que está o verbo inserido. Vejamos:

Ando oito quilômetros todos os dias.

Ando desapontado com meu time de futebol

No primeiro exemplo, temos claramente um verbo de ação, apresentando o sentido de caminhar. No segundo exemplo, tal sentido não existe e o verbo denota apenas a mudança de estado do sujeito.

Jaiminho estava doente.

Jaiminho estava no hospital

A primeira frase apresenta um verbo de ligação, com mera indicação do estado do sujeito. Já no segundo exemplo, a
expressão “no hospital” representa uma circunstância de lugar, não uma caracterização do estado do sujeito.

Eu estou bem.

Eu estou bom

Por fim, verifica-se a classificação pela classe gramatical: o primeiro exemplo nos traz um advérbio – bem – o que faz o verbo classificar-se como intransitivo; a segunda frase possui um adjetivo – bom – o que faz o verbo ser de ligação.

CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO

Agora que já sabemos sobre a classificação dos verbos, podemos classificar os diferentes tipos de predicado. Essa classificação faz-se através da identificação do núcleo do predicado; apesar de o verbo ser elemento obrigatório no predicado, pode ele não ser o seu núcleo. Assim, teremos:

PREDICADO NOMINAL

Nesse caso, a declaração sobre o sujeito está centrada em um adjetivo, substantivo ou equivalente. Desta forma, podemos dizer que possui núcleo nominal, ou seja, um predicativo, exprimindo estado, qualidade ou condição. Apresenta, sempre, verbo de ligação.

Roberto Carlos é um cantor romântico.

A miss Brasil é muito bonita.

Este cinto é meu!

A boneca era de porcelana.

PREDICADO VERBAL

Neste tipo de predicado, o verbo encerra uma ação referida ao sujeito ou um fenômeno natural. Apresenta núcleo verbal, isto é, um verbo significativo (de ação). Não há, aqui, nenhuma espécie de predicativo.

Roberto Carlos cantou “Detalhes” no especial de Natal.

A miss Brasil não ganhou o título mundial.

Este cinto segura minhas calças!

A boneca partiu-se ao meio.

PREDICADO VERBO-NOMINAL

É como se houvesse um predicado misto, com dois núcleos, um verbal e outro nominal, isto é, um verbo significativo (de ação) e algum tipo de predicativo.

Roberto Carlos achou a plateia muito animada.

A miss Brasil chorou, desapontada, a perda do título.

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